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Plano de cooperação em saúde Brasil-EUA para o enfrentamento ao Zika e suas complicações. O documento foi elaborado com informações obtidas junto aos principais órgãos de pesquisa brasileiro, como Fiocruz, e norte-americanos.
O estudo ocorreu em quatro cidades brasileiras e possibilitou a inclusão de um grande números de gestantes acompanhadas com exames frequentes e suas crianças, posteriormente, também acompanhadas até o final do primeiro ano de vida.

Matéria sobre implementação do curso de atualização intersetorial desenvolvido por equipe do IFF para o Una-SUS sobre atenção às crianças com alterações relacionadas ao Zika e Storch

O surto de Zika no Brasil, entre 2015 e 2016, marcou profundamente a saúde materno-infantil ao revelar a relação entre o vírus e a Síndrome Congênita do Zika, que vai além da microcefalia e inclui graves sequelas neurológicas, motoras e sensoriais. O Instituto Fernandes Figueira (Fiocruz) teve papel central na resposta, articulando pesquisa, assistência e políticas públicas, acompanhando gestantes e crianças e formando profissionais em diversas regiões. Entre os principais aprendizados, destacou-se a importância do acompanhamento longitudinal, já que muitas crianças expostas só manifestaram complicações mais tarde. Apesar dos avanços científicos e na organização de redes de cuidado, ainda persistem grandes desafios, como dificuldades de diagnóstico, falta de acesso a serviços de reabilitação, desigualdade social, ausência de vacina e a necessidade de políticas públicas consistentes e intersetoriais para apoiar as famílias afetadas.

Publicação do Guia prático de Direitos para profissionais de saúde e famílias de crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus no Rio de Janeiro, sob coordenação do serviço social do IFF/Fiocruz.